Fraturas do joelho

Fraturas do joelho

Tópicos sobre fraturas do joelho

Sobre fraturas do joelho

O joelho é composto pela interação de três ossos: o fêmur, a tíbia e a patela. Existe ainda um osso fino e alongado, que se situa ao lado da tíbia, chamado fíbula e que, apesar de não fazer parte da articulação do joelho, é ponto de ancoragem de importantes ligamentos do joelho, e, portanto, ele não pode ser esquecido quando falamos das fraturas ao redor do joelho.

Fraturas da patela: a patela é um osso arredondado e que se localiza na face anterior do joelho. Devido a sua localização, ele sofre diretamente o impacto quando caímos sobre os joelhos. Nestas situações, a patela sofre a pressão do peso do corpo contra o solo, e pode fraturar-se. Quando a patela fratura, o músculo quadríceps tende a se contrair, separando os pedaços quebrados da patela. Se isso acontece, a patela somente irá cicatrizar adequadamente se os pedaços forem unidos novamente e fixados através de procedimento cirúrgico.

Fraturas da porção inferior do fêmur: o fêmur é o maior osso do corpo humano, e sua extremidade inferior faz parte do mecanismo do joelho. Por ser um osso muito resistente, os traumas que ocasionam sua fratura são, geralmente, muito intensos. Acidentes de moto ou de automóvel estão entre os tipos de acidente que podem ocasionar fraturas da porção do fêmur que compõe o joelho. Muitas vezes, quando a porção inferior do fêmur se quebra, há lesões associadas de outras estruturas que fazem parte do joelho, tais como ligamentos e meniscos. O tratamento das fraturas do fêmur é costumeiramente cirúrgico e a reabilitação, com fisioterapia, é extremamente importante para que o joelho recupere a sua função.

Fraturas da porção superior da tíbia: a tíbia é o osso longo que une o joelho ao tornozelo. A sua porção superior é mais larga, para suportar o fêmur. A tíbia é sujeita a grandes forças de compressão, pois, quando um ser humano caminha, corre ou salta, o fêmur pressiona a tíbia com a força equivalente a algumas vezes o peso do corpo. Este mecanismo faz com que a área da tíbia em contato com o fêmur seja suscetível a fraturas quando um indivíduo cais de um local mais alto, aterrizando sobre seus pés com os joelhos em extensão.  Isso pode acontecer quando alguém salta de um muro, do alto de uma escada ou mesmo em pousos malsucedidos de paraquedas. Não é incomum ocorrer esmagamento de fragmentos ósseos, o que torna o tratamento cirúrgico desafiador.

Fraturas da porção superior da fíbula: em geral, as fraturas da porção superior da fíbula são ocasionadas por torções, nas quais a força de tração que se transmite através dos ligamentos laterais é tão forte que acaba por arrancar o fragmento da fíbula, onde os ligamentos estão ancorados. Nestes casos, o principal objetivo do tratamento é devolver uma ancoragem óssea adequada ao ligamento, sem a qual o joelho se torna instável, e na maioria das vezes, esse objetivo só é obtido através de operações cirúrgicas.

Fraturas por estresse: não são somente os traumas de alta energia que podem ocasionar fraturas. Eventualmente, traumas de baixa energia, mas que se repetem constantemente, podem ocasionar as chamadas fraturas por estresse. Este tipo de fratura se caracteriza por dor persistente, sem histórico de traumas evidentes, especialmente em praticantes de atividades físicas intensas, tais como corredores de longa distância ou mesmo militares sujeitos a longas marchas. As radiografias, muitas vezes, não são suficientes para demostrar tais fraturas, sendo o exame de ressonância magnética muito útil nesta situação. O tratamento envolve a proteção do osso e repouso por algumas semanas. Os resultados do tratamento são, na maioria das vezes, muito bons.

Fraturas por insuficiência óssea: indivíduos com baixa massa óssea, ocasionada pela osteoporose, também podem apresentar fraturas sem traumas importantes. Por este motivo dores nos joelhos de pessoas idosas, especialmente mulheres, devem ser avaliados cuidadosamente, tendo sempre em mente esta possibilidade. Há uma ideia muito difundida, de que se a pessoa está conseguindo andar, não há osso quebrado nas pernas. Nem sempre isso é verdade. Pequenas fraturas ocasionadas pela baixa massa óssea, ou fraturas por estresse, podem não ser tão dolorosas a ponto de impedir que o paciente ande, e, por este motivo, não é incomum que o paciente demore a procurar ajuda do médico.

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